PA decisão do Tribunal Geral da União Europeia determinou que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos não deveria restringir o acesso do público a estudos sobre os prováveis efeitos adversos do herbicida glifosato popular em seres humanos.
Essa decisão foi tomada no processo dos deputados do Parlamento Europeu de partidos ambientais sobre a falta de transparência nos estudos de glifosato e suspeita de carcinogenicidade do medicamento, ou seja, o efeito do medicamento pode causar tumores malignos em humanos e animais.
De acordo com a declaração do Tribunal Geral da UE, o público tem o direito de acessar informações sobre emissões pré-parte, bem como sobre os efeitos a médio e longo prazo dessas emissões.Em 2015, o glifosato, usado na luta contra as ervas daninhas, já era reconhecido pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer como "provavelmente consoante os seres humanos", mas esse ponto de vista sobre o medicamento não é compartilhado por outras agências especializadas.
No final de 2017, a Comissão Europeia estendeu o registro de glifosato até 2022, mas, ao mesmo tempo, o Parlamento Europeu aprovou a criação de um comitê especial para estudar a questão dos possíveis efeitos nocivos da droga.